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CULTURA

História da Indústria Portuguesa 1

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 16 de out. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 17 de out. de 2020



Um dos meus últimos trabalhos para a RTP foi uma História da Indústria Portuguesa, série documental em sete episódios que estreou há quase 20 anos. Raramente me lembro dela, salvo quando episodicamente me aparece sem aviso no canal Memória ou quando num encontro casual com algum dos colaboradores da altura lhe é feita referência. Não sendo dos meus preferidos entre entre aqueles que fiz - na verdade, tenho um problema com tudo o que fiz - foi uma experiência com a qual muito aprendi. Não só pude estar em contato com alguns dos melhores especialistas na matéria, mas também tive a oportunidade de conhecer os principais empresários da altura. Aliás, a produção da série contou com a participação da Associação Empresarial Portuguesa, o que, se permitiu abrir muitas portas, também trouxe alguns problemas. O casting, por exemplo, nem sempre foi inteiramente pacífico ainda que sempre se tenha chegado a acordo. Não, a História da Indústria Portuguesa não foi fácil. E, desde logo, devido à dimensão e complexidade da empreitada.

A pesquisa, levantamento, elaboração do argumento, produção, relações públicas, rodagem, montagem, sonorização e pós-produção foi partilhado com um conjunto de colaboradores de quem tenho gratas recordações. Através deles tive acesso a notáveis vestígios da arqueologia industrial, pude inteirar-me do estado da arte e beneficiei da sua visão sobre passado e presente para, de algum modo, me aventurar nas hipóteses do futuro. Neste primeiro episódio - Introdução: História, Empresa, Arqueologia - há excelentes imagens de fabulosos artefactos que suponho serem agora peças de museu. Há, também, o testemunho de historiadores que ajudam a contextualizar. E há dois empresários que dão conta de histórias de vida e do seu sentido de empresa. Negociar com eles o que podia ser filmado não foi difícil. Tive em conta as suas sugestões, fiz algumas propostas e constatei que alguns eram frequentadores assíduos dos ginásios. Caso, por exemplo, de Belmiro de Azevedo entretanto falecido. Visto à distância de 20 anos - é verdade, nunca mais vi um episódio completo salvo agora - as escolhas deles acabam por ser bastante esclarecedoras.


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Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

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     Criado por Isabel Campos 

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