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CULTURA

Jornalismo: de mal a pior

Foto do escritor: Jorge CamposJorge Campos


Há seis anos, fiz na Assembleia da República uma intervenção relacionada com a necessidade de agir de forma determinada face à agressão de jornalistas em recintos desportivos. Por extensão, pretendia-se acautelar a sua integridade física e garantir a sua liberdade de acção. Foi um intervenção pela liberdade de imprensa e pela liberdade de expressão.

 

Na altura, fiz críticas muito severas ao modo como se processavam determinados programas desportivos na televisão, na verdade, programas de futebol, visando os discursos incendiários, carregados de intolerância e irracionalidade.

 

Se houve por efeito um travão temporário a impor alguma contenção verbal e emocional, a verdade é que se tratou de sol de pouca dura. Pouco tempo passado - embora deva dizer-se, em abono da verdade, que sempre houve estações e estações - o estilo ordinário e arruaceiro voltou aos estúdios. Com uma agravante. Instalou-se no discurso político. O palavreado e os tiques fascistas do líder da extrema-direita, por exemplo, são uma extensão dos dichotes e maneirismos que ele próprio utilizava ao perorar sobre futebol. Foi, aliás, o futebol que o levou para a ribalta.

 

Hoje, infelizmente, a situação da comunicação social parece encaminhar-se para um beco sem saída. No plano editorial, o desequilíbrio é gritante, tamanha é a inclinação à direita. No plano laboral, a precariedade é a regra. No plano dos desempenhos, é o que se vê. A democracia é atingida num dos seus pilares fundamentais.

 

Dito isto, o caso da Global Média é paradigmático da actualidade. Se há seis anos a situação era má, agora é bem pior. Abaixo, são apontados alguns antecedentes. É ver. 

 



 

 

 

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

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Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

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Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

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     Criado por Isabel Campos 

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