top of page

CULTURA

  • Foto do escritorJorge Campos

SEE IT NOW II - A retórica de Murrow e o knock down the McCarthy


Edward R. Murrow. Fonte: America Rethoric

“To be persuasive, we must be believable; to be believable, we must be credible; to be credible, we must be truthful.”
Edward R. Murrow

A experiência de See It Now foi marcante não só do ponto de vista político, mas também no respeitante à definição e enquadramento dos géneros jornalísticos na Televisão. Numa época marcada pela histeria do Red Scare, com listas negras a surgirem em todo o lado, a CBS foi palco de uma luta em função da qual teve de proceder a múltiplos exercícios de mediação por forma a tentar equilibrar os interesses da empresa com a pressão do poder político e dos patrocinadores, bem como com as expectativas do público. Foi um combate titânico. O knock down de McCarthy teve, obviamente, causas diversas, muitas não circunscritas ao espaço da arena mediática. Mas foi aí, no combate retórico, que Murrow desferiu o golpe fatal.


Nos anos de 1953/54, Murrow já tinha uma imagem de marca. Impecável nos seus fatos de bom corte, sempre com um cigarro na mão, olhando diretamente a câmara como se estivesse a dirigir-se pessoalmente a cada um, perito em comunicação, era um jornalista de credibilidade acima de qualquer suspeita. Atingira o completo domínio do medium, destacando-se como a personalidade mais importante da Televisão americana. Seria também a mais influente. Os seus quatro programas mais controversos dedicados à caça às bruxas foram essenciais para se perceberem os limites e constrangimentos colocados ao documentário de informação. Não sendo oriundo do Cinema, Murrow conhecia o trabalho de propaganda de alguns cineastas de Hollywood durante a guerra e tinha na montadora de See It Now, Mini Lerner Bonsignori, alguém cuja experiência em dialogar com as imagens lhe seria fundamental. Não encarava, porém, o documentário como um veículo de expressão autoral. Entendia-o, exclusivamente, ao serviço de um jornalismo que procurava tratar os assuntos em profundidade.


O fenómeno do McCarthyismo tinha razões complexas. Compreendê-lo, expô-lo e denunciá-lo exigia esse esforço de investigação, um esforço cujos resultados passavam por encontrar no campo mediático um intérprete à altura. Coube a Murrow desempenhar esse papel. Ele teve a determinação e a coragem necessárias.


I Married a Communist (1949) de Robert Stevenson é um daqueles filmes produzidos em Hollywood para alimentar a histeria em torno do Red Scare (Perigo Vermelho). Brad Collins (Robert Ryan) é um executivo de sucesso casado com Nam (Laraine Day) de quem esconde ter “um passado comunista”. O problema é que aparece uma sedutora fotógrafa da moda de nome Christine (Janis Carter) cuja missão é recrutar agentes para Moscovo. O filme, como, de resto, a maioria dos outros feitos na mesma linha, foi um fracasso. A tal ponto que o produtor, para minimizar os prejuízos, o remontou. Passou a chamar-se Woman on Pier 13.

Os quatro rounds que levaram McCarthy ao tapete


1. O primeiro episódio de See It Now envolvendo o senador McCarthy foi The Case of Milo Radulovich, emitido em 20 de Outubro de 1953. Milo Radulovich, um tenente da Força Aérea de ascendência sérvia, fora exonerado das forças armadas, passando à reserva, por recair sobre ele a suspeita de manter relações com simpatizantes do comunismo. Murrow, que há algum tempo vinha escrutinando o método das inquirições de McCarthy, leu a notícia no Detroit News e entendeu ser o momento de investigar o que parecia ser um caso paradigmático de arbitrariedade persecutória.


Com efeito, a única acusação que pendia sobre Milo Radulovich era a de manter uma relação familiar com o pai e a irmã. O primeiro, um trabalhador imigrante e combatente no exército americano na I Guerra Mundial, era suspeito de além de ler o Daily Worker, de assinar um jornal sérvio comunista. Na verdade, assinava dois, um comunista e outro anticomunista, visto ser esse o modo de ter notícias do seu país de origem. A segunda, a irmã, era suspeita de ter participado em manifestações e reuniões organizadas por comunistas.


A exoneração de Radulovich era tanto mais incompreensível quanto a própria Força Aérea, após a realização de um inquérito, concluíra não haver razões para desconfiar da lealdade do seu oficial, embora, em função da legislação em vigor, qualquer funcionário do estado pudesse ser dispensado caso fossem invocadas razões de “segurança nacional”. Tratava-se, portanto, de um caso de “culpa por associação” prevista na legislação publicada por Truman em 1947 (Executive Order 9835) e reforçada por Eisenhower em 1953 (Executive Order 10450), a qual permitia o despedimento de pessoal do Estado em nome, justamente, da “segurança nacional”.


Milo Radulovich e a família Fonte: Edward Murrow: broadcast journalist

2. O segundo programa visando McCarthy, emitido a 23 de Novembro do mesmo ano, foi An Argument in Indianapolis. Reportava a tentativa da American Civil Liberties Union abrir uma delegação local contrariada pela oposição de organizações ultraconservadoras como a American Legion e a Minute Women, de Indiana. A história era semelhante à de Harrrison, anteriormente citada, estando em causa a recusa de cedência de um espaço público, neste caso um hotel, para uma reunião de ativistas dos direitos cívicos.


Desta vez, Murrow fez o que Gilbert Seldes viria a considerar uma das principais contribuições de See It Now para o documentário jornalístico de Televisão, ou seja, a montagem alternada de testemunhos esgrimindo argumentos de sentido contrário, de modo a fazer avançar a ação num clima de crescente tensão dramática. Nas primeiras páginas dos jornais do dia seguinte, porém, o que apareceu não foram os méritos jornalísticos de An Argument in Indianapolis, mas sim a peça de abertura de última hora relacionada ainda com Milo Radulovich. É fácil perceber porquê.


Don Surine, um homem de McCarthy, abordara o repórter de See It Now destacado para Indianapolis, Joe Wershba – o mesmo que estivera em Detroit a entrevistar Radulovich – para lhe comunicar haver provas da colaboração de Murrow com Moscovo. Tratava-se de uma ameaça: ou Murrow suspendia as matérias sobre McCarthy ou passava a constar da lista negra. Murrow e Friendly responderam dando indicações a Wershba para prosseguir a investigação. Na véspera da emissão, aconteceu o inesperado. O Secretário da Força Aérea, Harold E. Talbott, entrou em contacto com See It Now a pretexto de pretender fazer uma declaração sobre Milo Radulovich.


Joe Wershba, outro jornalista que fez escola na CBS Fonte: NYT

No dia seguinte, Murrow abriu o programa com uma referência às revelações de há cinco semanas e deu a palavra a Harold Talbott. Em nome da justiça e razoabilidade, parafraseando os argumentos do jornalista, o responsável da Força Aérea anunciou a reintegração do tenente Radulovich. Murrow alcançava uma importante vitória. McCarthy sofria uma derrota humilhante.


3. O terceiro round da contenda foi A Report on Senator Joseph R. McCarthy a 9 de Março de 1954. A primeira parte era uma espécie de McCarthy por ele próprio através da recuperação de episódios das suas inquirições, entre as quais a de Reed Harris motivada por um livro publicado há 22 anos. A montagem permitia desvendar o método seguido nos interrogatórios e, em determinados momentos, sugeria traços de paranóia da personalidade do inquiridor. Mas, a peça mantinha-se dentro dos limites impostos pelos critérios da objectividade jornalística, limitando-se a mostrar, sem qualquer tipo de comentário, imagens factuais. Na segunda parte, Murrow manteve a observância dos mesmos critérios limitando-se a cotejar as notícias de diversos jornais com o intuito de demonstrar a inverdade das afirmações de McCarthy. Na terceira parte, porém, no momento em que habitualmente tecia algumas considerações sobre as matérias em apreço, produziu um libelo acusatório contundente, chegando a afirmar que os procedimentos do senador do Wisconsin envergonhavam a América e davam argumentos aos seus inimigos porque o país não podia exportar a imagem de paladino da liberdade enquanto internamente prosseguia uma política de terror. Uma avalanche de dezenas de milhar de cartas, telegramas e chamadas telefónicas, favorável a Murrow numa proporção de quinze para um, caiu no quartel-general da CBS.


Em Point of Order (1968), uma produção independente, o cineasta Emile de Antonio, provavelmente o mais radical dos autores americanos de cinema político do século XX, utilizou um processo semelhante ao de Murrow na denúncia que fez dos processos de McCarthy. Mas, ao contrário do jornalista, exerceu o seu ponto de vista sem qualquer tipo de mediação jornalística. A partir de imagens de arquivo deu corpo a uma obra na qual se reconhecem procedimentos da narrativa clássica, conferindo espessura dramática às personagens cuja complexidade cresce à medida em que avança o conflito que faz progredir o filme.

Olhando retrospectivamente percebe-se que só o contexto da época pode explicar quer o ataque de Murrow quer as reacções suscitadas por A Report on Senator Joseph R. McCarthy. As inquirições centravam-se nessa altura numa área sensível do Estado, as Forças Armadas. McCarthy visava cada vez mais alto, lançando dúvidas sobre a fidelidade de individualidades poderosas como o general Ralph Zwicker, um herói da guerra, a quem acusou de “não ter perfil para usar um uniforme” visto ter autorizado uma promoção automática de um oficial sob suspeita. Entretanto, os democratas começavam a explorar as divergências crescentes no Partido Republicano acusando-o de se encontrar dividido entre a fidelidade ao presidente Eisenhower e a fidelidade a McCarthy. Este, por sua vez, intimidava os operadores de televisão exigindo sucessivos direitos de resposta.


You read books, eh? Elementos dos comités anti-subversivos McCarthyistas aterrorizam uma professora e fazem uma busca na sala de aula à procura de livros russos. Fonte: Herblock Cartoons, 1949 in American Experience/ PBS

Quando Murrow desferiu o seu ataque fê-lo, portanto, num contexto em que a própria indústria se sentia vulnerável. Vulnerável ao ponto de, tal como acontecera com The Case of Milo Radulovich, o departamento de publicidade da CBS ter recusado colocar o anúncio do programa sobre Indianapolis nos jornais, obrigando Murrow e Friendly a pagarem-no do seu bolso. Perplexo e aturdido com o impacto de See It Now McCarthy exigiu de imediato o direito de resposta, mas disse precisar de algum tempo para o exercer. Alguns críticos, inclusivamente Gilbert Seldes, foram duros, acusando Murrow de ter ultrapassado os limites do equilíbrio e razoabilidade.


A semana seguinte foi agitada. Numa entrevista à rádio McCarthy identificou Murrow com a extrema-esquerda comunista, prometendo mostrar provas do seu envolvimento com Moscovo. Nesse mesmo dia, Murrow respondeu no seu próprio programa de rádio, explicando os contornos da situação à qual McCarthy aludira, uma intervenção sobre política cultural ocorrida 21 anos antes no âmbito das relações institucionais com a União Soviética. Se ser de extrema-esquerda era estar à esquerda do senador ou de Luís XIV, então esse seria certamente o seu caso, rematou Murrow. A alusão ao monarca francês passou a ser glosada de diferentes maneiras cobrindo McCarthy de ridículo.


McCarthy e Roy Cohn, o seu braço direito. Fonte: The Guardian

Pela mesma altura, rebentou um escândalo relacionado com as Forças Armadas, cuja revelação teve origem na Casa Branca. McCarthy e o seu braço direito Roy Cohn eram acusados de pressionar altas patentes no sentido do favorecimento do recruta G. David Schine, descendente do magnata de uma cadeia de hotéis, no sentido de libertá-lo da obrigatoriedade de determinadas tarefas, bem como de arranjar-lhe colocação em Washington ou Nova Iorque. Para quem defendia tão radicalmente os valores patrióticos, a revelação, vinda de onde veio, teve um efeito devastador.


4. A 16 de Março de 1954, See It Now apresentou Annie Lee Moss Before the McCarthy Comitee, uma novidade do ponto de vista formal visto o documentário apresentado ter optado em parte por um registo de cinema de observação avant la lettre. Na verdade, o cinema observacional só surgiria algum tempo depois tendo origem, por sinal, na intenção proclamada por Robert Drew de fazer um novo tipo de jornalismo televisivo no qual a imagem tomaria o lugar da palavra.


Annie Lee Moss, uma negra de meia idade, pequena estatura e ar simplório, fora denunciada por Mary Stalcup Markward, agente do FBI infiltrada no Partido Comunista Americano, por ter acesso a uma área reservada das instalações militares onde trabalhava e de ter passado informações secretas aos seus presumíveis correligionários. McCarthy esperava, com mais este caso, cumprir a promessa de demonstrar que os comunistas estavam activos em todos os níveis da segurança nacional. Uma vez mais, a situação revelar-se-ia desastrosa para a acusação. A agente do FBI acabou por reconhecer nunca ter visto Annie Lee Moss e a inquirição serviu apenas para mostrar, na perspectiva de See It Now, a mais improvável das agentes de espionagem.


Annie Lee Moss no interrogatório do Comité das Actividades Anti-Americanas, tendo ao lado o seu advogado. Fonte: daily.stor.org

Finalmente, o direito de resposta exercido por McCarthy e o contraditório de Murrow foram, sobretudo duas peças de retórica onde a superioridade do segundo no modo de lidar com a televisão acabaria por se impor. Foi, porém, uma vitória amarga. Se o programa contribuiu para a liquidação política do senador do Wisconsin, contribuiu igualmente para o eclipse gradual do maior ícone do jornalismo americano. E se, como veremos adiante, algo de significativo acrescentou para o entendimento formal do documentário jornalístico, foi a evidência dos limites e constrangimentos da investigação decorrentes do peso institucional dos múltiplos actores que se movem em torno da televisão.


See It Now: o plano institucional e o plano retórico


Dos episódios do confronto Murrow vs McCarthy emergem dois eixos de reflexão. Um, como já se percebeu, de carácter institucional. O outro de natureza semântica.


Em primeiro lugar, no plano institucional, há uma complexa rede de relações cujos vértices se encontram: na área do poder (aqui encarado em sentido lato e envolvendo diversos actores da sociedade, singulares ou colectivos, nos quais as notícias têm, muitas vezes, a sua origem); na empresa (orientada em função de determinados princípios editoriais, aos quais não é estranha uma estratégia comercial); e no público (sem o qual uma empresa de media não faria sentido).


Do ponto de vista teórico, estes vértices correspondem, grosso modo, aos triângulos da comunicação de Pierre Schaffer, que se notabilizou na administração da televisão pública francesa, e delimitam o campo da intervenção jornalística enquanto processo de mediação alicerçado em critérios de ordem ética e técnica.


McCarthy exibe na capa de um jornal mais um troféu do seu braço de investigação HUAC - House of Un-American Activities Committee. Fonte: Historian Alan Royale

Neste contexto, o documentarista jornalista deveria encontrar o ponto de equilíbrio em função do qual: o público pudesse aceder a uma informação objectiva, imparcial e equilibrada; a empresa visse reflectida a sua política editorial; o poder, mesmo se escrutinado, aceitasse as regras de uma intervenção balizada por critérios transparentes. O processo de mediação, como é evidente, será tanto mais complexo quanto maior for a tensão entre os vértices constituintes do triângulo das relações institucionais.


Consoante o entendimento deste modo de fazer, assim, também, os diversos episódios de See It Now foram diferentemente avaliados. Gilbert Seldes, por exemplo, insurgiu-se contra a “parcialidade” de Murrow em A Report on Senator Joseph R. McCarthy, mas elogiou o rigor e equilíbrio de Annie Lee Moss Before the McCarthy Comitee.


Em segundo lugar, o discurso e a narrativa no documentário jornalístico de televisão combinam elementos retóricos que passam pelo filme documentário, pelos jornais cinematográficos e pela narração da rádio informativa. Combinam, portanto, diversas sintaxes daí resultando uma natureza semântica complexa. Em This Reporter, Mini Lerner Bonsignori fala do modo como a equipa de See It Now se foi identificando com as imagens. Segundo ela, de início Murrow passava muito tempo na cabine de edição concentrando-se nos textos e prestando pouca atenção ao ecrã. A montadora do programa justificava essa atitude como sendo a de alguém que, sendo proveniente da rádio, parecia dar prioridade à arte da narração. Daí ter levado algum tempo até o programa encontrar um modelo, o qual, aliás, viria a ter de ser clarificado nalgumas ocasiões.


Capa da Time de 30 de setembro de 1957.

Foi o que aconteceu com Annie Lee Moss. Dada a dificuldade de articulação do eixo institucional e do eixo de natureza retórica e semântica – eles próprios inerentemente contraditórios – Murrow teve de intervir na abertura. Devido à controvérsia jornalística suscitada pelo programa anterior, às questões levantadas em torno da sua objectividade e imparcialidade, mas também por razões de política da empresa, Murrow viu-se obrigado a reiterar:


“Permit me to read what has been said in substance on this program before. This program is a weekly document for television, both live and on film, and is not designed to present hard, fast-breaking news. I and my co-editor, Fred Friendly, have been delegated the responsibility for its content. Never has our sponsor, the Aluminum Company of America attempted to pass upon subject matter or to influence the selection of material. Seet It Now operates under the broadcasting policies set by CBS”.

Algo de semelhante tinha sido dito no programa inaugural onde, aliás, se considerava See It Now um serviço público prestado pela CBS. Ao referir-se a “um documento semanal para televisão”, Murrow parece ter deixado entender o direito a exercer um ponto de vista da sua responsabilidade e do seu co-editor – ilibando, desse modo, o patrocinador do incómodo dos conteúdos – sem deixar de reafirmar o alinhamento com a política editorial da CBS.


Esta peça de oratória corresponde a um típico exercício de mediação no âmbito dos triângulos da comunicação, sendo também reveladora das contradições latentes do documentário jornalístico no sistema de broadcasting. Com efeito, sendo a estratégia da narrativa alicerçada em três pilares potencialmente conflituantes, pode gerar-se como que um movimento oscilante entre o papel do autor (um indivíduo que é simultaneamente elemento de uma organização), a representação textual (sobre algo, pessoas e acontecimentos, com existência no mundo histórico) e o destinatário (portador de determinadas pré-disposições e expectativas em relação às quais, tratando-se de audiência, se impõe determinar elementos comuns de identificação).


Panfleto de 1947 produzido pela Catholic Catechetical Guild Educational Society. Fonte: American Experience/ PBS

Dito de outra maneira, a retórica releva da rede de relações entre o lugar textual, a audiência e o contexto histórico no qual se inscreve o real. Do texto, porém, considerando a globalidade do programa, é indissociável a figura e a palavra do apresentador. É através dele que as diferentes partes encaixam por forma a conferir coerência ao discurso, cabendo-lhe, igualmente a explicitação do ponto de vista.


É o que aprofundaremos a seguir através dos exemplos paradigmáticos de The Case of Milo Radulovich e Annie Lee Moss Before the McCarthy Comitee.


Continua


1.798 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page