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CULTURA

Cinema e fascismo 4

Foto do escritor: Jorge CamposJorge Campos

Atualizado: 22 de out. de 2023



O Grande Ditador (1940) de Charlie Chaplin. é mais um filme tão óbvio quanto inevitável nesta temática. Imagino que a maioria dos meus amigos o tenha visto ao menos uma vez, provavelmente mais do que uma. Por isso, trago apenas algumas notas. Em 1940 os Estados Unidos ainda não tinham entrado na guerra. Só o fizeram depois do ataque japonês a Pearl Harbour em 7 de dezembro de 1941. A corrente isolacionista tinha enorme peso e manietava o presidente Roosevelt. Grandes patrões americanos como Henry Ford financiavam Hitler e personalidades como Lindbergh eram simpatizantes do nazismo. O aviador ficou mesmo na tribuna do ditador na abertura dos Jogos Olímpicos de Berlim de 1938. Por outro lado, temerosa de perder o mercado alemão, a indústria cinematográfica americana aceitava pressões da embaixada da Alemanha no sentido de evitar fazer filmes desfavoráveis ao III Reich. Em 1940 Chaplin já era uma figura suspeita aos olhos do FBI. E, na verdade, foram feitos todos os esforços para o impedir de fazer o filme. Fê-lo contra tudo e ganhou a batalha. Aliás, com este filme ganhou a batalha e ajudou a ganhar a guerra.


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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

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Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

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Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

excepto o devidamente especificado.

     Criado por Isabel Campos 

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