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   viagem pelas imagens e palavras do      quotidiano

NDR

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 9 de out. de 2020
  • 1 min de leitura


A coleção Hugo Boss de 1934. Na verdade, foi ele o criador dos famosos uniformes nazis. Inclusivamente, foi membro do partido de hitler. Mas, sejamos razoáveis. Que poderia ele ter feito? Tinha de ganhar a vida e era preciso fazer funcionar a economia. Tanto assim que até criou muito emprego. É certo que muitos seus trabalhadores saíram de campos de concentração e viveram em condições um bocado estranhas. Mas, que diabo, e a produtividade? De resto, ele foi mandado em paz após a guerra. Até pediu desculpa. Eu, por acaso, acho que o contributo que deu para a competitividade e o prestígio do design de moda dispensava a humilhação.


  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 7 de out. de 2020
  • 1 min de leitura


No dia 14 de agosto de 1944 ficou consumada a Libertação de Paris. Para a posteridade ficaram as palavras do célebre discurso do general De Gaulle: 'Paris! Paris ultrajada! Paris dominada! Paris martirizada! Mas Paris libertada!' Porém, neste dia, num tempo em que forças inspiradas na sarjeta ideológica nazi-fascista voltam a operar à escala global com outros nomes e outros disfarces, talvez seja mais importante recordar o colaboracionismo. Após a capitulação da França, Hitler decidiu-se pela administração directa do norte e criou um regime fantoche em Vichy sob a liderança do marechal Pétain (foto). Os colaboracionistas actuaram por vezes com uma brutalidade que excedeu a dos ocupantes. Por exemplo, “A Rusga" mobilizou cerca de 10 mil funcionários e polícias e levou a uma deportação massiva no verão de 1942 de 13 mil judeus. Mais de 4 mil eram crianças. Destino: Auschwitz. poeticamente, chamou-se a isto "Operação do Vento da Primavera". Há máscaras para tudo. As mais repulsivas são as dos que escondem debaixo do tapete as vergonhas do passado. Já lá vai, não foi bem assim, não vale a pena reabrir feridas, dizem eles. Pois...

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 7 de out. de 2020
  • 1 min de leitura


No dia 14 de agosto de1936, em Badajoz, as tropas dos generais sediciosos comandadas por Francisco Franco escrevaram uma das páginas mais tenebrosas da ignomínia fascista na Guerra Civil de Espanha. À capitulação dos republicanos seguiram-se perseguições em massa e fuzilamentos indiscriminados. Salazar não só permitiu que falangistas entrassem em Portugal em perseguição de quem procurava escapar à morte, mas também colaborou devolvendo a Franco patriotas capturados pela polícia política portuguesa. Ainda hoje não se sabe ao certo quantos milhares foram metidos e executados na praça de touros da cidade. Factual: até enviados do III Reich a Espanha manifestaram estranheza perante Franco quanto à brutalidade exercida sobre os seus opositores políticos. Factual: Franco assinava ele próprio sentenças de morte. Factual: Franco ultrapassou Pol Pot do Cambodja no delírio assassino. Factual: Franco foi abençoado pela hierarquia da Igreja Católica e repousou como símbolo da Grande Espanha no Vale dos Caídos. Conclusão: Evidentemente que o museu de Salazar em Santa Comba Dão vai reavivar a memória deste horror. Vai?

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C A T E G O R I A S

Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

Iluminação Camera

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

Estático

Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

televisão sillouhette

Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

excepto o devidamente especificado.

     Criado por Isabel Campos 

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