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   viagem pelas imagens e palavras do      quotidiano

NDR

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 14 de out. de 2020
  • 1 min de leitura


Publiquei em tempos uma foto de Willie Zielke, um grande fotógrafo e cineasta de quem já ninguém fala. Zielke, entre outras coisas, filmou o prólogo de Olympia de Leni Riefesnthal e foi dado como louco pelo Dr. Goebbels. A foto, com mais de 80 anos, era de uma mulher nua. Partilhei-a por ser bela e por eu próprio estar a fazer um trabalho académico do qual ela faz parte. O facebook entendeu retirá-la, advertir-me e ainda me obrigou a ler um código de conduta sobre a exposição da nudez. Se for levado à letra, acabaram-se as imagens da arte erótica indiana ou peruana, a arte shunga japonesa, imagino que a Origem do Mundo do Courbet, os desenhos de Milo Manara, as fotos que Man Ray fez de Lee Miller, em suma, tudo pode ser proíbido. Mas o facebook é generoso. Pede desculpa porque quando toca à arte percebe que é chato censurar. Então porque é que censura? Porque, segundo percebi, a "comunidade global"(sic) é quem bloqueia. O código, por acaso, até tem partes muito boas. Por exemplo, há uma em que discorre sobre os seios das mulheres e alerta para os mamilos que, pelos vistos, produzem um efeito desestabilizador. Bem, aqui fica mais uma oportunidade para a "comunidade global" zelar pelos bons costumes. É outra foto de Willie Zielke. Mas desta vez não me venham falar de mamilos, ok?

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 12 de out. de 2020
  • 1 min de leitura


Na foto, uma sniper do Exército Vermelho. Houve muitas. A mais famosa foi a major Lyudmila M. Pavlichenko. Woody Guthrie escreveu uma canção sobre ela. Tinha um mestrado em história e foi ferida em combate em 1942. Abateu 309 soldados do exército nazi, dos quais 39 snipers. Heroína da urss, foi a primeira mulher soviétia a ser recebida na Casa Branca pelo presidente Roosevelt. É só para lembrar.

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 12 de out. de 2020
  • 1 min de leitura


No dia 26 de julho de 1953, 165 homens comandados por Fidel Castro assaltaram o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, cuja guarnição era composta por mais de mil soldados. Foi o primeira tentativa de derrubar o ditador Fulgencio Baptista, um fantoche ao serviço de Washington. A operação falhou. Mas poucos anos volvidos a revolução venceu e acabou com o regime de um país na altura olhado como o casino e o bordel dos Estados Unidos. O património da esquerda é feito de vitórias e derrotas, erros e conquistas. Avaliá-lo é uma obrigação. Esquecê-lo é perder a perspectiva. O 26 de julho é o dia da rebeldia.

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C A T E G O R I A S

Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

Iluminação Camera

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

Estático

Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

televisão sillouhette

Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

Todo o conteúdo © Jorge Campos

excepto o devidamente especificado.

     Criado por Isabel Campos 

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