morais sarmento, vice-presidente do psd, resolveu justificar o acordo com o chega nos açores. em síntese é isto. o psd recusa governar com o chega, o chega é como o bloco, logo, tudo normal. aliás, diz ele, é essa a vontade dos eleitores. em suma, digo eu, um molho de brócolos. meu caro, o que lhe vai na cabeça é puro gangsterismo intelectual. os 4 pontos negociados são todos de âmbito nacional, não local, até porque, por exemplo, a diminuição do número de deputados exige uma revisão constitucional. quanto ao que disse sobre o bloco é tão desonesto, que fica consigo. de uma coisa não se livra. ao dar a mão ao partido fascista, o seu partido abriu a porta à normalização da coisa. já agora, tome nota. se o psd fizer um congresso para retirar de uma vez por todas o penduricalho social-democrata da sigla, eu até aplaudo. a clareza é sempre útil em democracia e a direita democrática faz falta. mas não caia na tentação de o transformar numa espécie de ala liberal do chega. cuide-se. fugas para a frente nunca dão bons resultados.
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