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   viagem pelas imagens e palavras do      quotidiano

NDR

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 18 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

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"And Still We Rise (Solidarity)," Eddie Schrieffer.

2018 foi o ano em que dei por terminada a minha participação cívica enquanto deputado independente pelo bloco de esquerda. agradeço ao bloco a oportunidade que me deu. foi bom ter podido dar um modesto contributo para parar o empobrecimento do país e reverter medidas cujas únicas consequências seriam agravar o fosso entre ricos e pobres e continuar a fazer de portugal um minúsculo e irrelevante satélite de um sistema financeiro prestes a colocar o mundo à beira do abismo. aumentos de salários e pensões, redução nos custos da energia, manuais escolares gratuitos e tantas outras medidas poderão ser pouco e são. mas estamos hoje melhor do que estávamos e estaríamos, tivesse a paranóia autoritária e neoliberal tomado o freio nos dentes. há muito, muitíssimo, a fazer, designadamente quanto ao músculo da democracia que são os serviços públicos. e o mundo passa por uma deriva populista da qual emergem afloramentos fascistas um pouco por todo o lado. cá estarei para o que der e vier. com o bloco e com todos aqueles, cá dentro e lá fora, conscientes da necessidade de evitar o retrocesso civilizacional. contem comigo.


31/12/2018

 
 
 
  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 18 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

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o ano de 2018 também deu para acrescentar alguns zeros à direita. o que se segue é dito sem malícia. o psd inaugurou uma fase multiplicada da alegoria de césar e bruto. facadas nas costas com notícias postas a circular uns contra os outros. santana saltou fora e ainda ninguém percebeu o que é a sua aliança. o ventura de loures quer a esterilização dos pedófilos, colou à extrema-direita e arranjou uma coisa chamada chega! cuja primeira iniciativa foi apelar ao mirabolante parar portugal. no grupo parlamentar fazem emboscadas uns aos outros e rio, apesar de tudo o menos insensato, não tem por onde desaguar. depois há o cds. aqui a situação é mais transparente porque o pensamento político dominante tem a espessura de uma folha de papel. está tudo mal e pronto. ouçam lá, amigos das agremiações da direita. não se ponham a pau e não tarda, em desespero de causa, andam todos de braço dado com a escória que há-de alimentar o partido do ex-companheiro ventura. cuidem-se. e bom ano.


31/12/2018

 
 
 
  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 16 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

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olá, miúdo! ninguém sabe de ti e viraste preocupação comum. andam todos numa fona a tentar adivinhar o teu paradeiro, aqui ou além. pelo que vou ouvindo, depois de teres atirado um tio aos cães, exterminaste mais uns quantos suspeitos depois ressuscitados em paradas militares, enquanto a tia mulher do tio devorado aparecia ao teu lado, já não me lembro se a disparar mísseis se a tricotar engodos de apoio à sobrinha, tua irmã, uma possível candidata à tua sucessão, se bem que, por essas paragens, segundo os serviços de inteligência de todo o mundo, as mulheres tenham má sina, o que é mau, porque, tanto quanto se sabe, os teus três filhos são pequenos, ou seja, é um problema sucessório e, portanto, afinal, talvez a mana, se, porventura, te deu o badagaio, seja a mais indicada para assegurar a transição enquanto camarada regente à espera de outro Kim que cante. bem, miúdo, para te ser franco nunca me inspiraste grande confiança. essa coisa de uma monarquia comunista não me entra na cabeça. mas também não me entram na cabeça muitas outras coisas como, por exemplo, tratar a covid-19 com lixívia. olha, por mim, ficas lindamente em cima do teu cavalo branco, tens pinta de ícone pop com estrelinha e martelo a condizer e, francamente, bem podias dispensar-te das outras bizarrias que ninguém te levaria a mal. ainda assim, tenho de reconhecer o fascínio do mistério de ninguém saber de coisa nenhuma a teu respeito, salvo atirares tios à voracidade de cães esfomeados, parece.

 
 
 
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Todo o conteúdo © Jorge Campos

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Criado por Isabel Campos 

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

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Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

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Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

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