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   viagem pelas imagens e palavras do      quotidiano

NDR

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 12 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura

Fonte: DN, cartoon André Carrilho

morais sarmento, vice-presidente do psd, resolveu justificar o acordo com o chega nos açores. em síntese é isto. o psd recusa governar com o chega, o chega é como o bloco, logo, tudo normal. aliás, diz ele, é essa a vontade dos eleitores. em suma, digo eu, um molho de brócolos. meu caro, o que lhe vai na cabeça é puro gangsterismo intelectual. os 4 pontos negociados são todos de âmbito nacional, não local, até porque, por exemplo, a diminuição do número de deputados exige uma revisão constitucional. quanto ao que disse sobre o bloco é tão desonesto, que fica consigo. de uma coisa não se livra. ao dar a mão ao partido fascista, o seu partido abriu a porta à normalização da coisa. já agora, tome nota. se o psd fizer um congresso para retirar de uma vez por todas o penduricalho social-democrata da sigla, eu até aplaudo. a clareza é sempre útil em democracia e a direita democrática faz falta. mas não caia na tentação de o transformar numa espécie de ala liberal do chega. cuide-se. fugas para a frente nunca dão bons resultados.

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 5 de nov. de 2020
  • 1 min de leitura


suponho que Biden leva ligeira vantagem sobre Trump. antes Biden que Trump. mas a verdade que se houve e há alguém que suscita entusiasmo é Trump, não Biden. Biden é mais do mesmo de um sistema que não dá resposta ao essencial. Trump é a vertigem de um vazio que para metade da América não o é porque interiorizou a crença num mundo quimérico de factos alternativos e pós-verdade. nos subterrâneos desse mundo multiplicam-se os tentáculos de uma irracionalidade subliminar, mas espectacular, que pavimenta o caminho para um desconhecido aterrador. em Trump, e no que ele representa, a banalidade do mal é sedução. fascina. a América que o segue jamais entenderia 1984 que, por sinal, é o livro mais vendido nos Estados Unidos nos últimos quatro anos, e essa é a boa notícia. pela minha parte, nunca, nem por um minuto, acreditei na vantagem de Biden atribuída pelas sondagens. manifestamente elas não liam os sinais do tempo. quanto ao resto, olhem, é aguentar e ver se Biden se safa. seria o mal menor. depois, ou se muda o chip e se começa a pensar de modo diferente ou se arrisca, a prazo, a sucumbir ao Ministério da Verdade, à novilíngua e ao duplopensar.

  • Foto do escritor: Jorge Campos
    Jorge Campos
  • 23 de out. de 2020
  • 1 min de leitura

Foto EPA/YARA NARDI / POOL

o papa francisco voltou a pôr em polvorosa os setores mais conservadores da igreja católica. desta vez, num documentário agora estreado no festival de cinema de roma, manifestou-se a favor da comunidade LGBT e disse que os homossexuais têm direito a fazer parte de uma família. não ouvi ninguém gritar vade retro, mas ouvi um silêncio ensurdecedor da parte de uma hierarquia maioritariamente retrógrada que se alimenta da conspiração de sacristia e prefere aguardar o seu momento. e ouvi, também, muitos da chamada vox populi saírem à estaca brandindo as sagradas escrituras, que deus criou o homem e a mulher, que o homem foi criado à imagem de deus e, portanto, não foi criado para ser homossexual. na sua infinita compaixão, que deus os tenha. aos reclusos da sacristia, aos silenciosos da hipocrisia e aos vociferantes da rua. e que ao papa Francisco nunca a voz lhe doa.

22/10/2020

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Jorge Campos

arquivo

        "O mundo, mais do que a coisa em si, é a imagem que fazemos dele. A imagem é uma máscara. A máscara, construção. Nessa medida, ensinar é também desconstruir. E aprender."  

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C A T E G O R I A S

Ensaios, conferências, comunicações académicas, notas e artigos de opinião sobre Cultura. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes  quando se justificar.

Iluminação Camera

 

Ensaios, conferências, comunicações académicas, textos de opinião. notas e folhas de sala publicados ao longo de anos. Sem preocupações cronológicas. Textos recentes quando se justificar.

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Arquivo. Princípios, descrição, reflexões e balanço da Programação de Cinema, Audiovisual e Multimédia do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura, da qual fui o principal responsável. O lema: Pontes para o Futuro.

televisão sillouhette

Atualidade, política, artigos de opinião, textos satíricos.

Notas, textos de opinião e de reflexão sobre os media, designadamente o serviço público de televisão, publicados ao longo dos anos. Textos  de crítica da atualidade.

Notas pessoais sobre acontecimentos históricos. Memória. Presente. Futuro.

Textos avulsos de teor literário nunca publicados. Recuperados de arquivos há muito esquecidos. Nunca houve intenção de os dar à estampa e, o mais das vezes, são o reflexo de estados de espírito, cumplicidades ou desafios que por diversas vias me foram feitos.

Imagens do Real Imaginado (IRI) do Instituto Politécnico do Porto foi o ponto de partida para o primeiro Mestrado em Fotografia e Cinema Documental criado em Portugal. Teve início em 2006. A temática foi O Mundo. Inspirado no exemplo da Odisseia nas Imagens do Porto 2001-Capital Europeia da Cultura estabeleceu numerosas parcerias, designadamente com os departamentos culturais das embaixadas francesa e alemã, festivais e diversas universidades estrangeiras. Fiz o IRI durante 10 anos contando sempre com a colaboração de excelentes colegas. Neste segmento da Programação cabe outro tipo de iniciativas, referências aos meus filmes, conferências e outras participações. Sem preocupações cronológicas. A Odisseia na Imagens, pela sua dimensão, tem uma caixa autónoma.

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